É um prazer recebê-lo (a)! Desejamos que através do conhecimento do trabalho realizado por este ministério e do conteúdo aqui apresentado, sua vida cresça e amadureça no conhecimento da pessoa de Yhwhshua. Permita que o Eterno fale profundamente ao seu coração hoje. Que a boa, perfeita e agradável vontade do Soberano seja revelada a você, e que através da atuação do Consolador sua vida seja conformada à imagem de Yhwhshua. Esperamos tê-lo (a) sempre por aqui!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O nome de Jesus ( Explicações surpreendentes )





MAS COMO:

YAHUSHUA ->YAHUSHA -> YESHUA
veio a ser:

J-E-S-U-S ?






Name of papyrus fragment: Nahal Hever Minor Prophets (LXXVTS 10a or LXX 8HevXII a) Dated to between 50 BCE and 50 CE source to amanuensis03 fragments of Jonah, Micah, Nahum, Habakkuk, Zephaniah and Zechariah found in the Nahal Hever cave, south of Qumran

A tradução mais antiga das Escrituras hebraicas para o grego foi a versão da LXX Septuaginta.


Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande. A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos 1 (seis de cada uma das doze tribos) trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega 1 e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.

A Septuaginta foi tida em alta conta nos tempos antigos. Fílon de Alexandria e Flávio Josefo consideravam-na divinamente inspirada.
Além das traduções latinas antigas, a Septuaginta também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a Héxapla de Orígenes (parte) e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo testamento. De grande significado para muitos cristãos e estudiosos da Bíblia, é citada no Novo Testamento e pelos Padres da Igreja. Muito embora judeus não usassem a Septuaginta desde o século II, recentes estudos acadêmicos trouxeram um novo interesse sobre o tema nos estudos judaicos. Alguns dos pergaminhos do Mar Morto sugerem que o texto hebraico pode ter tido outras fontes que não apenas aquelas que formaram o texto massorético. Em vários casos, estes novos textos encontrados estão de acordo com a LXX. Os mais antigos códices da LXX (Vaticanus e Sinaiticus) datam do século IV.


A Septuaginta tem seu nome vindo do latim interpretatio septuaginta virorum
(em grego: ἡ μετάφρασις τῶν ἑβδομήκοντα,
transl.: hē metáphrasis tōn hebdomēkonta),
"tradução dos setenta intérpretes".

O título latino se refere ao relato legendário contido na pseudepigráfica Carta de Aristeias em que o rei do Egito Ptolomeu II Filadelfo pede a setenta e dois sábios judeus que traduzam a Torá para o grego, com o fim de incluí-la na Biblioteca de Alexandria.

Uma versão posterior da lenda, narrada por Fílon de Alexandria, afirma que apesar de os tradutores terem sido mantidos em salas separadas, todos eles produziram versões idênticas do texto em setenta e dois dias. Apesar desse relato ser historicamente implausível, sua redação traz à tona o desejo dos sábios judeus da época de apresentar a tradução como divinamente inspirada.14 Uma versão desta lenda é encontrada no Tratado Megillah do Talmude Babilônico (páginas 9a-9b), que identifica especificamente quinze traduções pouco usuais feitas por eruditos. Somente duas dessas traduções são encontradas no texto da LXX que chegou até nós.

Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas de três antigas cópias.
A Editio princeps é a Bíblia Poliglota Complutense, baseada em manuscritos atualmente perdidos, é considerada bastante próxima aos mais antigos manuscritos
A edição aldina publicou-se em Veneza em 1518. O texto aproxima-se mais do Codex B do que do complutense. O editor não os especifica que manuscritos usou. Foi reimpressa diversas vezes.
A edição mais importante é a romana ou sistina, que reproduz exclusivamente o Codex Vaticanus Foi publicada pelo Cardeal Caraffa, com a ajuda dos vários peritos, em 1586, autorizado pelo Papa Sisto V, para ajudar nas revisões em preparação da Vulgata Latina, requisitada pelo Concílio de Trento. Transformou-se num repositório de textos do Antigo Testamento grego e teve muitas edições novas, tais como o de Holmes e de Pearsons (Oxford, 1798-1827), e as sete edições de Constantin von Tischendorf, que se publicaram em Leipzig entre 1850 e 1887, sendo que os últimos dois, publicou-se após a morte do autor na revisão da Nestle, e as quatro edições do Henry Barclay Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc;
A edição de Grabe foi publicada em Oxford, 1707 a 1720, e reproduzida, de maneira incompleta no Codex Alexandrinus de Londres. Para edições parciais, veja Vigouroux, “Dict. de la Bible”, sqq 1643.
YAHUSHUA = yod, hê, vav, shin, vav, ayin (letras hebraicas)


Letras hebraicas correspondentes nas grega e romanas
(verifique nas tabelas abaixo - que podem ser achadas semelhantemente em qualquer site de fonte séria e confiável):

yod = iota = i *ou jota romano= J
hê = épsilon = E
shin = sigma = S
vav = upsilon = U
ayin = omicron = O
(mais fraco do que a letra "omega" tendendo para som de "a")

Logo temos:
J-E-S-U-O ou J-E-S-U-A
mas e o "-s" final ?!

No idioma romano, o latim, tanto JESUO ou JESUA seriam considerados nomes FEMININOS, por isso foi acrescentado a letra "-s" no final substituindo o "ômicron" grego pelo "-s" romano.



É bem simples notar quando observamos a significância das LETRAS... vejamos:


*Observe nas duas tabelas todas as LETRAS alfabetos (alef-beits) das línguas antigas e contemporâneas.



Sendo assim, agora podemos comparar as letras:

YAHUSHUA = yod, hê, vav, shin, vav, ayin (letras hebraicas)

Letras hebraicas correspondentes nas grega e romanas
(verifiquem na tabela - que pode ser achada semelhantemente em qualquer site de fonte séria e confiável):

yod = iota = i *ou jota romano= J
hê = épsilon = E
shin = sigma = S
vav = upsilon = U
ayin = omicron = O (mais fraco do que a letra "omega" tendendo para som de "a")

Logo temos:
J-E-S-U-O ou J-E-S-U-A
mas e o "-s" final ?!

No idioma romano, o latim, tanto JESUO ou JESUA seriam considerados nomes FEMININOS,
por isso foi acrescentado a letra "-s" no final substituindo o "ômicron" grego pelo "-s" romano.

Assim temos JESU-S

Quem estuda exaustivamente as gramáticas e letras antigas sabe também que o substantivo ELOHIM é plural:

ÉL-masculino, ELOÁH -*feminino informalmente, do mesmo modo que o nome JESU-S assemelha-se pluralmente ao substantivo referente a DEUS em hebraico, podemos perceber que não se trata apenas de uma coincidência aleatória do "acaso", mas da providência divina ensinando-nos cada vez mais que Jesus era o homem completo e perfeito (lembrem-se a mulher foi tirada do homem):

E disse Adão:
Esta é agora osso dos meus ossos,e carne da minha carne;
esta será chamada mulher (ishá), porquanto do homem (ish) foi tomada.
Gênesis 2:23

ish = homem em hebraico
ishá = mulher em hebraico


J-E-S-U-S
É O REAL NOME DO MESSIAS?



SIM!






Jesus

Africâner Jesús - Catalão Jesús - Espanhol Jezu- Albanês Jezus - Esloveno Jesus - Dinamarca Jesus - AlemãoJeesus - Estoniano Jesus - Norueguês Xesús - Galego Isus - Romeno Jesus - Tagalo Chúa Giê-xu - VietnamitaJezus - Húngaro Jezus - Polonês Isus - Croata Yesu - Suaíle Jesus - Sueco Ісус - Bielo-rússio Jėzus - LituanoJesús - Islandês Gesù - Italiano Jésus - Francês Jēzus - Letão Jezi - Coreano haitiano Iesu - Galês Jeesus - Finlandês Ісус - Ucraniano İsa - Turco Alpha (*de Alfa e Omega)- Armênio Isa - Malaio Íosa - Irlandês Isa.

Segundo esta “nova luz”, o nome Jesus é uma composição de dois nomes de deuses da mitologia pagã: “J” (de Júpiter, um deus Romano) e “Esus” (um deus da mitologia Celta). Jerônimo teria feito esta composição para agradar os pagãos e trazê-los para o cristianismo. Mas uma análise mais profunda sobre esta argumentação demonstrará que ela não tem o mínimo fundamento.

>Primeiro, há pouco registro na literatura da mitologia sobre o deus celta Esus e não há qualquer evidência de que ele fosse conhecido no império Romano. Os deuses mais conhecidos eram os deuses da mitologia grega e romana, não os da mitologia celta.

>Segundo, por que o J significa Júpiter? Por que não Juno, filha de Saturno e irmã de Júpiter? Por que o J não significaria Jacinto, um jovem de rara beleza que amou e foi amado por Apolo? Por que o J não é de Jumata, deus da mitologia Fino-Húngara, que era o Deus do Céu e do Trovão? Enfim, por que o J de Jesus é o mesmo J de Júpiter e não das outras dezenas ou centenas de personagens e deuses mitológicos que começam com a letra J? Outra questão relevante: Por que dissociar a letra J da letra E? Por que usar na composição do nome Jesus um deus desconhecido dos romanos (Esus)?

>Terceiro, a lista de deuses e personagens mitológicos é imensa. Dada qualquer sílaba, não é difícil encontrar personagens da mitologia cujo nome inicia com esta sílaba. Vamos citar alguns exemplos compondo alguns nomes próprios através da primeira sílaba do nome de alguns deuses e personagens mitológicos :

Mário = MAR (Marte, deus romano da Guerra) + IO (Io, Sacerdotisa de Juno)
Kelli = KEL (Kelpi, espírito dos Rios na mitologia escocesa) + LI (Licasto, cruel filho de Marte que vivia na Líbia)
Maria = MAR (Marduk, Deus supremo de Babilônia) + IA (Ia, uma das filhas de Atlas)
Luis = LU (Lúcifer, estrela matutina, filha de Júpiter) + IS (Ísis, deusa egípcia, esposa de Osiris)
Silvia = SIL (Silvano, filho de Saturno, Deus das Florestas) + VIA (Viales, divindade que presidia as estradas)
Nelson = NEL (Neleu, filho de Netuno) + SON (Sono, filho de Érebo que habita numa sombria caverna rodeado de Sonhos, que são divindades infernais com asas de morcego)
Ricardo = RI (Richs, na mitologia Hindu, é um dos seres de uma santidade perfeita que redigiram os Vedas, livros sagrados dos Hindus, sob a revelação divina de Brahma, deus criador dos Hindus) + CAR (Carvatis, sobrenome de Júpiter) + DO (Domitio, deus que os pagãos invocavam nos casamentos, para que a noiva fosse uma zelosa dona de casa)

Perceba que há inúmeras possibilidades de compor nomes próprios usando a primeira sílaba de deuses e personagens mitológicos. Mas quando tentamos encontrar uma combinação para o nome “Jesus”, encontramos problemas na segunda sílaba "sus", pois não há nenhum deus ou personagem mitológico que comece com "sus". Portanto, para dar certo a combinação, dividiram de propósito as sílabas do nome Jesus da seguinte forma: j-esus. Claramente uma manobra premeditada para associar o nome de Jesus a divindades mitológicas (assim como fizemos nos exemplos acima).

Portanto, alegar que a intenção de Jerônimo ao denominar o Salvador de Iesus era compor o nome de Júpiter e Esus não parece ter qualquer fundamento histórico ou lógico.

Da mesma forma, dividir a palavra “IESUS” em duas partes e traduzir cada parte para o hebraico a fim de dar um significado novo à palavra é um artifício sem qualquer fundamento e não prova absolutamente nada. Uma palavra pode ter vários significados em um idioma. Manga, por exemplo, pode significar a fruta produzida pela mangueira e a parte da camisa que cobre os braços. Mas "manga" em outros idiomas tem, obviamente, outros significados. Em japonês, por exemplo, "manga" (pronuncia-se mangá) é revista em quadrinhos (o nosso gibi). Interpretar nomes ou pedaços de nomes em outros idiomas com o objetivo de conseguir atribuir novos significados para o nome original, não parece fazer qualquer sentido, a única coisa que se consegue são resultados absurdos. Poderíamos brincar com alguns nomes dividindo-os em duas partes e traduzindo cada parte para algum outro idioma. Por exemplo, vamos tomar o nome Nilson e dividi-lo e duas partes: Nil (significa “novo” em inglês – escreve-se new e pronuncia-se nil) + Son (significa “filho” em inglês). Nilson significaria, então, "novo filho" ou "o filho mais novo". Podemos dividir o nome Selma e traduzir cada parte para o inglês. Sel significa vender (escreve-se sell, pronuncia-se sel) e Ma é uma forma arcaica na língua inglesa de se referir à mãe. Teríamos, então, o estranho significado de "Mãe à Venda", por exemplo. Se fossemos levar a sério tal manipulação das palavras, jamais comeríamos maionese Hellmans pois Hell, em inglês, significa “Inferno” e Man significa “Homem”. Então a palavra Hellmans poderia ser compreendida como "Homens do Inferno"! Basta ter criatividade, tempo e conhecer alguma língua estrangeira para conseguir outros exemplos absurdos. A experiência nesta brincadeira mostra que quanto menor for o nome (de preferência de duas sílabas) mais fácil será encontrar um significado absurdo ou engraçado para ele através da divisão do nome e tradução de cada parte. Foi desta forma que tomaram o nome de Jesus em latim (IESUS), dividiram-no em duas partes (IE + SUS), e traduziram cada parte para um outro idioma, o hebraico, e a partir de então afirmaram que Jesus significa “Deus Cavalo”. No mínimo, uma brincadeira de muito mau gosto.


No paleo-hebraico יָהוּשֻׁעַ em letras quadradas e com pontos vocálicos temos o nome do Filho, o Cordeiro do Poderoso, o Ungido. Seu componente teofórico prefixo é -יָהוּ que se pronuncia "IÂRRU" em português, como está explicado acima. Foi durante o período post-exílio que muitos nomes deste padrão foram encurtados, como o mencionado “yehoshua” a “ieshua (yeshua)”, “Jesús”.

Alguns eruditos não estão seguros do que significa o segundo elemento שֻׁעַ- do nome Iârruwshúa`. Eles pensam que poderia significar nobre, ou ajuda, ou algo assim. É a palavra שוע ShU` (shin, waw, ayin) [veja Strong #7769-7774] e aparentemente não é a raíz ותע WTh` (waw, tha-ayin), que é o original dos verbos “salvar” [Strong #3467] (Isto derrota o errado “iarruwsha (yahuwsha)”). É uma pena que a Concordância Strong erra neste ponto em específico, pensando que é #3467. Examinando as palavras 7769-7774 de Strong, os significados de Shúwa`, a palavra da qual vem o elemento –shua`, são: um grito, opulência, riquezas, abundancia, independente, nobre, livre, e generoso. Devido a isso, nós compreendemos que a tradução de Iârruwshúa` ao Português seria “Iârruéh é liberação (liberdade)/riqueza”, uma mensagem que incorpora as Boas Novas e nossa esperança, e a qual esta em acordo com Romanos 10:12-13 –

¶ Porque acerca disso, não existe diferença entre um Iârruwthíy (judeu) ou um Grego, porque o mesmo Iârru [1], é Senhor de todos eles, é Shúa` (riquezas, liberação) para todos aqueles que invocam a ELE.

“¡...cada um que tenha chamado em nome de Iârruéh, ele será resgatado!”

Este é o mesmo nome que Moshéh nomeou a Jowshë´`á (Josué) o filho de Núwn por este motivo, para que o povo lhe escutasse como ao Ungido [Carta de Bar-Nâvíy 12: 8-9 {2}]. Prova que este é o mesmo nome que se encontra onde se menciona a Iârruwshúa` o filho de Núwn no Novo Testamento. Nós também encontramos a este nome como o nome da Rama (Renovo) predito em ZkharIâ´hu 6: 11-12.

O livro Munster de Hebraico reportadamente também usa יהושע para o nome do Ungido, e até a Concordância de Strong em sua palavra 3091 admite que esta é a forma que seu nome é em Hebraico (Grego #2424).

O Reino está sendo oferecido a ti

Assim que agora com toda esta informação linguística e epigráfica e de escrituras como evidencia, desaparece a ignorância e a decisão se volve se irás contra a corrente e crerás em Seu nome verdadeiro (Jesus, Yeshua, Yahushua), ou se Lhe negarás e entrarás em rebelião. Recorda a Ishá`Iârruw 1:18-20 sobre quais são as consequências de cada caminho:

“Venham agora, e pensemos juntos,” diz Iârruéh, “Ainda que teus pecados sejam como escarlata, serão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como carmesim serão como lã. Se tu estás disposto, e tu fazes caso, consumirás o melhor da Terra, porém se resistes e te rebelas, tu serás consumido pela espada, porque a boca de Iârruéh tem dito.”

Obs:
[1] É evidente na tradução Aramaica que se usa este nome aqui, e “de todos eles” demonstra que também estava aqui o título “Senhor, Soberano”. Desde que este versículo fala sobre o significado do nome do Ungido, esta conjugação pretérita do nome de Iârruéh, que se refere especificamente o Filho, se usa.

[2] Que, outra vez, lhe diz Moshéh a Jowshë´`á (Josué) o filho de Núwn, quando ele lhe deu este nome, como sendo o Predicador? Com este propósito: Que todo o povo lhe desse ouvido só ao filho de Núwn somente, porque o Pai revelaria todas as cosas acerca de Seu Filho Iâjuwshúa` em Iâjuwshúa` o filho de Núwn! Assim que por isso este foi o nome que lhe deu Moshéh quando ele lhe enviou para espiar a terra de Qná`an, e ele disse, “Toma um pergaminho en tuas mãos, e escreve o que declara Iârruéh: ‘Que Iâjuwshúa` o Filho do Todo-Poderoso nos últimos dias cortará das raízes toda a casa de `Amâlë´q.” [Éxodo 17: 14]

Como Traduzir Corretamente o Nome do Salvador?

Neste ponto, muitos estão se perguntando qual seria a tradução correta do nome Yehôshua (צשרהי) ou Yeshua (צשי) para a língua portuguesa. Na realidade nomes próprios não se traduzem. Não se traduz Bill Gates (do inglês) para Guilherme Portões em português. Também não se traduz Michael Jackson para Miguel Filho de Jacó. Também é errado simplesmente escrever um nome em português da forma como ouvimos em inglês: “Maicou Djéquisson”, por exemplo, seria uma aberração! O nome deve ser mantido da forma como se escreve no original e, na medida do possível, deve-se manter a pronúncia da língua original.

Então isto significa que quando formos escrever o nome do Salvador devemos simplesmente escrever צשרהי? É lógico que não! Quando a língua original do nome próprio usar um conjunto de caracteres diferente do nosso, então se processa o que chamamos de transliteração. Transliteração é a “tradução” letra por letra (ou fonema por fonema) de um conjunto de caracteres para outro. Idiomas como o inglês, espanhol e italiano usam o mesmo conjunto de caracteres que o português (A, B, C, etc...), portanto não há transliteração entre palavras destes idiomas; mas idiomas como o árabe, japonês e grego usam outros conjuntos de caracteres. Nestes casos utilizamos a transliteração para podermos representar em nosso conjunto de caracteres nomes próprios escritos originalmente em outro conjunto de caracteres.

As regras de transliteração não são complicadas. Vamos tomar como exemplo o conjunto de caracteres gregos: α (alfa), β (beta), γ (gama), δ (delta), e assim por diante. Numa transliteração de nomes escritos com caracteres gregos, cada letra grega é substituída por uma letra do conjunto de caracteres latinos. Por exemplo, a letra α (alfa) seria transliterada para a letra “A”, a letra β (beta) seria transliterada para a letra B, e assim por diante.

Como Jerônimo transliterou o nome do Salvador do original grego para o latim? (Sobre o original do Novo Testamento ter sido escrito em grego, consulte o subtítulo “Novo Testamento em Hebraico ou Grego?”)

No original grego o nome do Salvador está escrito da seguinte forma: Ιησους. Veja nesta figura o trecho de Filipenses 2:11 escrito em grego[1]. O nome do Salvador está em destaque:


[1] Versão grega retirada de http://www.tyndale.cam.ac.uk/biblon/biblon2000.html


Vamos agora transliterar o nome Ιησους para o conjunto de caracteres latinos.[1]



Letra Grega Nome da Letra Grega Letra Latina Correspondente

Ι Iota I

η Eta E

σ Sigma S

ο Ômicrom O(*)

υ Upsilon ou Ípsilon U

ς Sigma (**) S(**)


(*) No grego o ditongo ου (ou) pronuncia-se u.

(**) Ambas σ e ς são representações válidas da letra grega sigma.


[1] Regras de Transliteração em:

http://www.italnet.nd.edu/AMBROS/text/Greek_transliteration.html

http://www.libraries.psu.edu/iasweb/catsweb/rarebook/greek.htm

http://www.olivetree.com/bible/Frames/GreekNewTestament.htm


Dai notamos que o nome "Jesus" é resultado da transliteração pura e simples do original grego Ιησους (pronuncia-se Iesus), contradizendo a hipótese de que o nome "Jesus" originou-se através de uma tentativa mal intencionada de Jerônimo no século V.

Para definitivamente remover qualquer dúvida sobre o assunto, basta consultar a versão Septuaginta (LXX), uma tradução do Velho Testamento feita por setenta mestres judeus no segundo século antes de Cristo. Eles traduziram o Velho Testamento do hebraico para o grego a fim de atingir os judeus da dispersão. (Lembre-se que o grego era a língua mais falada no império Romano). Nesta versão o nome de Josué, que em hebraico se escreve Yehôshua (צשרהי), foi transliterado para o grego exatamente da mesma forma que o nome de Jesus no Novo Testamento, ou seja, Ιησουσ (Iesus). (Lembre-se que σ e ς são equivalentes):


Trecho do Livro de Josué 1:10-12 na Septuaginta[1]


Os sábios judeus transliteraram a letra hebraica ש (shin) para a letra grega σ (sigma). A transliteração de "shin" para "sigma" foi feita em outros casos. Veja a tabela abaixo:

Nome em Português No Hebraico[2] Transliteração na LXX Transliteração para caracteres latinos

Esaú דשע (`Esav) esαn Esau

Sete םש (Shen) shq Seth

Moisés השמ (Mosheh) mwushs Moises

Isaías היעשי (Yeshayah) hsαiαs Esaias

Oséias עשדה (Howshea) wshe Hosee

[1] Versão da LXX retirada de http://www.geocities.com/Heartland/Trail/2704/Septuagint.htm
[2] Referências do Hebraico em http://www.khouse.org/blueletter/


Analisando os exemplos acima, podemos perceber que os sábios judeus que traduziram o Velho Testamento para o grego transliteraram a letra hebraica shin (ש) para a letra grega sigma (s). É importante ressaltar que na transliteração de um conjunto de caracteres para outro, nem sempre a pronúncia original é mantida. Isto ocorre porque nem todos os fonemas de um idioma têm representação gráfica e podem ser devidamente pronunciados em outro idioma.

Da análise destes fatos concluímos que a forma Ιησους (Iesus ou Jesus) é totalmente adequada para nos referirmos ao nosso Salvador e nada há de blasfêmia colocada por Jerônimo.

Qual é o Verdadeiro Objetivo Desta “Nova Luz”
Por trás de um assunto aparentemente sem importância está oculta uma das mais sutis armadilhas de Satanás. Ao aceitarmos esta “nova luz” sem nenhuma análise ou questionamento, estamos também colocando em dúvida toda a integridade Palavra de Deus. Note que os defensores desta “nova luz”, em geral, afirmam que esta suposta adulteração feita por Jerônimo não foi a única – houve inúmeras, talvez milhares delas em todo o Livro Sagrado, alegam eles. A partir daí, passamos a questionar não apenas o nome “Jesus”, mas todo o Livro Sagrado. Porventura este livro conteria mais blasfêmias e adulterações colocadas pelos pais da igreja católica? A Bíblia que temos em nossa mão é digna de confiança ou precisa de alguns acertos?

Perceba a forma astuta e sutil através da qual Satanás tenta golpear a Palavra de Deus. Num momento em que o remanescente fiel se agrega para pregar uma reforma espiritual, Satanás sugere uma reforma que supostamente seria a maior e mais importante de todas: A Reforma da Bíblia! “Vamos reformar o que está errado na Bíblia. E que tal se começarmos omitindo o detestável nome de Jesus?”, propõe o inimigo. Em apenas um golpe Satanás tenta ferir seus dois maiores e mais poderosos inimigos: A Palavra de Deus e o Nome de Jesus. Ambos têm muito poder e têm sido um enorme incômodo para o adversário das almas ao longo de séculos.

Os conceitos espirituais expressos na Bíblia são eternos; os princípios apresentados neste livro refletem o maravilhoso e perfeito caráter de Deus. No entanto, a linguagem humana é imperfeita e extremamente limitada para expressar tamanha grandeza. Além disso, sempre que uma obra, escrita num determinado contexto cultural e histórico, é traduzida para outro idioma com o objetivo de atingir pessoas que vivem em outro contexto, não há como negar que pode haver prejuízo na facilidade de compreensão. Levando em conta tais considerações, não vamos ser ingênuos a ponto de acreditar que a Bíblia, por si só, escrita em linguagem humana, tem perfeição absoluta. De fato, não tem. Se a linguagem humana é imperfeita, como que a Bíblia, escrita em linguagem humana, seria perfeita?

É neste momento que entra a obra do Espírito Santo. É Ele quem nos ilumina na compreensão da Palavra de Deus e nos torna "perfeitamente habilitados para toda boa obra"[1]. Apesar desta imperfeição decorrente da utilização de linguagem humana e de eventuais dificuldades de compreensão decorrentes da diferença cultural, não podemos afirmar que a Bíblia sofreu milhares de adulterações e contém em si blasfêmias introduzidas por Roma que, caso não sejam reformadas, poderão levar seus leitores à perdição. Isto seria um absurdo! Seria duvidar do poder do Espírito Santo que inspirou e, ao longo de séculos, preservou Sua Palavra.
[1] II Tim. 3:17


Cabe a todos nós o mesmo conselho de Paulo ao jovem Timóteo:

"Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa, nem se preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que produzem antes discussões que edificação para com Deus, que se funda na fé. Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida, das quais coisas alguns se desviaram, e se entregaram a discursos vãos, querendo ser doutores da lei, embora não entendam nem o que dizem nem o que com tanta confiança afirmam." - I Tim. 1:3-7

Que as fábulas, mitologias, e novas luzes não nos façam rebaixar aquilo que Deus exaltou:

"Pelo que também Deus O exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos Céus, e na Terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." - Filip. 2:9-11.

Que cada servo fiel possa glorificar o nome do seu Salvador não apenas em palavras, mas através de atos de fé semelhantes aos de Jesus:

Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra com poder todo desejo de bondade e toda obra de fé. Para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. - II Tes. 1:11 e 12.


(Yeshua) é um uso comum aramaico do período do 2º templo do hebraico mais antigo yehoshua (Yahushua) onde a convenção tornou-se
(na época do segundo templo) para truncar o teofórico.

O nome, portanto, era yod (tsere) + shua e pronunciado yaySHOOwah. Você deve se lembrar que havia fricativos da faringe e da glote "goles" não utilizadas em grego.
Ayins e Alefs foram retiradas no Galileu aramaico muito parecido Cockneys deixando cair seu H.

Jesus era conhecido por seu contingente galileu como YAYshoo.
Esse mesmo tipo de transmissão linguística pode ser visto, no nome de Lázaro/LAZAROS.
Neste caso, o amigo de Jesus se chamava Alazar, com um alef mas o alef foi abandonado pelo aramaico falando Jesus e amigos como `LAZAR ... Helenizado para LAZAROS.

YAYshoo para IHSOUS é uma renderização fácil.
http://www.natzraya.org/Articles/Jesus/Jesus.html



1 “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;

3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.” (2Pe 2:1-3 ARA)

Este breve estudo é fruto de debates em algumas comunidades e também de respostas àqueles que nos mandaram mensagens procurando tirar suas dúvidas sobre o assunto.

Nestes últimos dias, uma das heresias que está em pauta diz respeito ao nome do Filho de Deus. Muitos são os sites e comunidades de relacionamento na internet, igrejas e comunidades religiosas, falsos profetas e falsos mestres que têm semeado ensinos heréticos produzidos pelos seres do mais profundo dos infernos para infamar o Filho do Deus Vivo.

O apóstolo Paulo, admoesta a Timóteo (e a nós) sobre os falsos mestres e seus ensinos:

3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
4 nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
5 Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
6 Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas,
7 querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.” (1Tim 1:3-7 – destaque acrescentado)

Alguns grupos de judeus messiânicos e seus simpatizantes dizem que estão restaurando o verdadeiro nome judaico do Messias, ou seja, YESHUA, em detrimento do nome JESUS que consideram um nome originado do paganismo greco-romano.
Os adeptos do "Movimento do Nome Sagrado", principalmente os pertencentes aos "Testemunhas de Ierrochua", "Testemunhas de Yehôshua” (e de outras seitas variantes: “Yehushua”, “Yahoshua”, “Yahushua” “Yaohushua”, etc.), afirmam que o nome Jesus é de origem pagã e significa "deus-cavalo" (ye= deus + sus= cavalo [pois SUS em hebraico significa “cavalo”) ou “deus-porco” (ye= deus + sus= porco), ensinado erradamente que a palavra SUS é grega e significa “porco”, enquanto outros ensinam que é a palavra latina para “porco”. Vale ressaltar que a palavra grega para “porco” é: χοιρος (Khoiros) e em latim: porcus, suínus. Outros comparam o nome JESUS com Esus, deus mitológico dos celtas, que aparece segurando serpentes com cabeça de carneiro. Aí ensinam que o “J” veio de Júpiter (principal divindade dos romanos) + “Esus” (divindade da mitologia nórdica), formando a palavra JESUS! (???) Então concluem precipitadamente que os cristãos adoram a serpente ao invés do Cordeiro de Deus.
Ainda outros grupos ensinam que foi Jerônimo quem criou o nome JESUS que, combinado com algumas palavras latinas, daria o misterioso número da besta, ou seja, 666, e chamam a isso de "conspiração romana" (daqui a pouco vão dizer que é uma conspiração dos iluminatti!).
Além do mais, todos eles ensinam que nome próprio não se traduz e não se deve mudar a sua pronúncia quando vertido para outro idioma. Será?
Há até aqueles que dão ao Nome JESUS a sua derivação de ZEUS (principal divindade dos gregos), que prefixando o Nome com a letra "J" de "Júpiter" (seu nome latino), e aí fazem um malabarismo dos diabos (literalmente) e chegam à seguinte conclusão: JE-ZEUS→JEZUS=JESUS (outros: JE-ZEUS-ESUS= JESUS - ou outra variante). Ainda: ZEUS+IO (ZEUS e ÍSIS). Arre!
Neste site da Congregação Cristã do Brasil Livres (http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t183-o-sus-do-nome-je-sus-e-deus-porco-dos-romanos-latim), o autor faz um apanhado destas blasfêmias e as usa como se fosse verdade (apresenta várias “origens” para o Nome, onde são discordantes entre si), e desonestamente não cita os autores, mas sei que um deles é um tal Robespierre que tem vários vídeos sensacionalistas na rede, onde fala os maiores absurdos com ar de erudição e um falso conhecimento dos idiomas e mitologias antigas.


Como vimos, não há consenso entre eles, e cada seita (ou herege) usa a imaginação para dar uma suposta origem ao Nome JESUS, mostrando com isso a falsidade de suas alegações fictícias, renegando, com isso, “o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” Vide o texto completo acima de 2ª Pedro 2:1-3.
E o pior é que muitos seguirão suas seus ensinos heréticos e, como a mentira tem pernas curtas, mas tem andar ligeiro, centenas de sites têm reproduzido essas mentiras, fazendo com que o Caminho da Verdade seja infamado e difamado, pois como vimos, as pseudo-origens do Nome JESUS são verdadeiras blasfêmias contra o Filho do Deus Vivo.

Vale ressaltar que a palavra SUS em alguns idiomas tem significados distintos:

SUS em espanhol = seus, teus
SUS em cebuano e tagalo = Poxa! Caramba!
SUŠ em croata = túnel
SUS em francês = adição, acréscimo
SUS EM Hmong = almoço
SUS em polonês = saltar, pular
SUS em romeno = para cima, encima
SUS em turco = calar-se, calar a boca

Como foi dito acima, a palavra SUS existe em português (sem falar no “Sistema Único de Saúde”) é uma “expressão para infundir ânimo; eia, coragem; ora sus”.
Ex.: Sus! não desanime agora, filho! (Dicionário Houaiss)

A palavra “porco” em latim é: porcum, porcus, suinus;
A palavra “porco” em hebraico é חֲזִיר (HHAZIR);
A palavra “porco” em grego é: χοίρος (KHOIROS).

Há algumas palavras em hebraico que levam a sílaba סוס (SUS) sem que tenham qualquer raiz com a palavraסוס (SUS) = cavalo:

ביסוס (BISUS) = estabelecimento
היסוס (HISUS) = dúvida, hesitação
לוקסוס (LUKSUS) = luxo; luxuoso
ריסוס (RISUS) = aerossol, borrifo
תסוס (TASUS) = fermentação, fermentar


Agora, compare:

בי (BI) = em mim; por favor;
ביסוס (BISUS) não significa EM MIM O CAVALO, POR FAVOR CAVALO, mas: ESTABELECIMENTO.

היא (HI’) = ela
היסוס (HISUS) não significa ELA É CAVALO, mas: DÚVIDA, HESITAÇÃO;

לוק (LUK) = Luk, Lok, Lucas
לוקסוס (LUKSUS) = não significa LUCAS É CAVALO, mas: LUXO; LUXUOSO

ריס (RIS) = pestana
ריסוס (RISUS) = não significa PESTANA DE CAVALO, mas: AEROSSOL, BORRIFO

תס (TAS) = poupado
תסוס (TASUS) = não significa CAVALO POUPADO, mas: FERMENTAÇÃO, FERMENTAR.

Assim sendo, essa ideia de que o nome JESUS tenha derivação da palavra “cavalo” em hebraico ou de “porco” em latim é uma invenção diabólica. Mais cavalo é quem pega um nome transliterado de um idioma, separar-lhe as sílabas e lhe dá o significado em outro idioma. Essa é somente uma amostra da falta de inteligência desses seguidores dos falsos profetas satanistas dos últimos dias que constantemente blasfemam o Nome do Filho de Deus.

E isso já estava previsto na Palavra de Deus:

"Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (2 Pedro 2:1)

PORQUE O NOME JESUS NÃO TEM ORIGEM PAGÃ:

1º. Agora vejamos a insustentabilidade da teoria do nome JESUS ter origem no paganismo greco-romano:

O nome JESUS ou IESUS é uma transliteração do nome grego Ιησους (IĒSUS, I=J) conforme consta no Novo Testamento grego e na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego). A Septuaginta (ou Versão dos Setenta = LXX) foi uma tradução feita em etapas entre o III e I século a.C., por “setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos)” que, “segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Septuaginta). Estes setenta e dois anciãos foram levados a Alexandria, no Egito, diretamente de Jerusalém, exclusivamente para esta tarefa a pedido do rei macedônio Ptolomeu II Filadelfo.

O nome em hebraico de Josué, servidor de Moisés, aparece em duas formas nas Escrituras Sagradas do Antigo Testamento hebraico/aramaico:
1- יהושע "Yehōshua"(*1) (Êxodo 17:10, 13, etc.); Yehoshua Bin-Nun (Josué filho de Nun): Êx 33:11; Num. 11:28; 14:6, 30, 38; Jos. 24:29; Jz 2:8 etc.;

2- ישוע "Yēshūa" = Yēshūa Bin-Nūn (Josué filho de Nun): Ne. 8:17. Esta é a forma aramaica simplificada do nome de Josué após o cativeiro babilônico.


Da mesma forma o nome do sumo sacerdote Josua (ou Josué), filho de Josadaque, o sumo sacerdote, tem tanto a forma hebraica de Yehoshua (Ageu 1:1, 14; 2:2, 4; Zac. 3:1, 8, 9; 6:11;), quanto a aramaica de Yeshua (Esd. 3:2; 5:2; Ne 9:5; 12:26). Nos dois casos, a transliteração para o grego, feita pelos rabinos judeus, foi Ιησους (IĒSUS), somente com duas exceções.

Além destes dois com o nome expandido de Josué, ou seja, Yehoshua, houve um bete-semita e uma porta da cidade de Judá também com este nome: 1Sam 6:18; 2Reis 23:8.
Também, além de Josué, houve outros israelitas com o nome simplificado de ישוע (YESHUA):

1- Jesua, um levita chefe da sua família, um dos vinte e quatro escolhidos para cuidar da Casa do SENHOR (1Crôn. 24:11);
2- Jesua, um dos seis levitas que estavam sob as ordens de Coré (2Crôn. 31:15);
3- Josua, da família sacerdotal, que estava entre os ex-cativos que vieram com Zorobabel (Esdras 2:2; 36; Ne 12:1)
4- Josua-Joabe (Esdras 2:6; 3:2)
5- Jesua, filho de Azanias, (Ne 10:9)
6- Jesua, nome de uma aldeia de Judá (Ne 11:26)
7- Jesua, filho de Cadmiel; (Ne 12:24)

Em todos estes casos, os rabinos judeus, tradutores da Septuaginta, verteram ambas as formas YEHOSHUA e YESHUA para uma única forma grega: Ιησους / ΙΗΣΟΥΣ (IĒSOUS = IĒSUS), somente com duas exceções: 1Crônicas 7:27, onde Yehoshua é vertido por Ιησουε (IĒSOUE = IĒSUÉ), assim como Yeshua (Josua-Joabe) é também vertido por Ιησουε (IĒSOUE = IĒSUÉ) em Esdras 2:6.






Há também compostos:

1- אלישוע = Elisua (’Elishua‛ = meu Deus é salvação) - 2 Samuel 5:15; 1 Crônicas 14:5); na LXX: Ελισους (Elisous, Elisus - 2Sa 5:15) e Ελισαε (Elisae - 1Cr 14:5).
2- אבישוע = Abisua (’Avishua‛ = meu pai é salvação - 1 Crônicas 5:30, 31, 6:35; 8:4; Esdras 7:5 ); na LXX: Αβισου (Abisou, Abisu - 1Cr. 5:30, 31, 6:35); Αβισουε (Abisoue, Abisue - 1Cr. 8:4; Esd 7:5; 1Esd 8:2).

A correta transliteração do nome hebraico ישוע (YESHUA) para o...

1. grego é: Ιησους ( IÊSOUS, IÊSUS) - pela regra gramatical grega nomes próprios masculinos terminados com vogal tem o acréscimo do Sigma (S). Ex.: PauloS, SauloS, TheofiloS, TimotheoS, IsaiaS, etc. Destaque em letra maiúscula.

2. latim é: IESVS (IESUS), JESUS (pela regra gramatical latina nomes próprios masculinos terminam com S ou VS (US), a não ser que a última letra seja uma consoante. Ex.: ClaudiUS, DemetiUS, PaulUS, TertiUS, PetrUS, etc.). Destaque em letras maiúsculas.

Assim sendo, não foi o paganismo Greco-romano que inventou o nome Ιησους = IĒSUS (JESUS), como muitos enganam, mas os próprios judeus (entre eles alguns rabinos), foram quem transliteraram os nomes Yehoshua e Yeshua para essa forma grega poucos séculos antes de o verbo de Deus assumir a forma humana.

É certo que na maioria das vezes um nome próprio não se traduz ao ser vertido para outro idioma, mas é feita uma adaptação às suas regras fonéticas e gramaticais. Quando os tradutores (todos eles judeus) da Septuaginta (e vários outros anteriores e posteriores) foram transliterar os nomes יהושע (YEHOSHUA‘ = Jah é salvação) e ישוע(Yeshua = salvação - 1 Crôn. 24:11), os transliteraram por Ιησους (IĒSUS) pelo fato de que um nome masculino em grego deve terminar com um ς (sigma) no caso nominativo, conforme a regra gramatical grega que exige declinação de palavras, e a terminação “A” geralmente ser feminina. Também houve a dificuldade com o som SH (X em “xá” ou o CH em “chá” ), pois este som não existe em grego, daí ficar só a letra com o som correspondente ao “S”. A última letra hebraica do nome Yeshua‘ é ע (Ayn), mas por ser uma consoante gutural muito fraca, não tem correspondente em grego. Assim sendo, a melhor transliteração seria a que ficou mundialmente conhecida, ou seja, Ιησους (IĒSUS), da mesma forma que os nomes Isaías, Jeremias, Zacarias, etc., que também terminam com "S" ao serem os nomes originais vertidos para o grego.

Ao ser composto o Novo Testamento em grego, os seus escritores seguiram a costume dos antigos tradutores judeus e transliteraram o nome do Mashiahh Yeshua (ישוע) da mesma forma que os nomes “Yehoshua” e “Yeshua” haviam sido transliterados na Septuaginta, ou seja, Ιησους (pronunciado Iêsús). O próprio nome de Josué foi transliterado por Ιησους no NT grego. Conf.: Atos 7:45 e Hebreus 4:8.

O latim herdou a pronúncia grega do Nome adaptando-o para IESVS ou IESUS, séculos antes mesmo de Jerônimo compor sua famosa tradução conhecida como Vulgata. Logo não foi Jerônimo quem inventou o Nome JESUS, como também enganam por aí a fora, pois entre outras traduções, temos a Ítala Antiga ouVetus Latina, que esteve em uso desde o 2º até o 5º século d.C.



Nos idiomas ocidentais, e principalmente os de origem latina, os nomes próprios começados com a letra “I” (iôta) precedendo uma vogal, na idade média, passaram para a ter a forma de “J” (mas pronunciado como “I”) para distinguir a letra iôta consonantal do iôta vocálico. Essa distinção foi oficializada pelo filósofo francês Pierre de la Ramée (Petrus Ramus - 1515-1572), que propôs reformas na ortografia com a distinção de U e V, I e J, bem como três E: e, e, e. A primeira dessas reformas (1559) já havia sido recomendada por Antonio de Nebrija (1492) na Espanha, e Trissino Giovanni (o Trissin, 1529) na Itália.(*2)



Assim sendo, nas transliterações de palavras hebraicas iniciadas com a consoante י (Yod) e da grega ι (Iôta), precedendo uma vogal, começou a ser usada a forma J, com o nome de "iota" (posteriormente: "jota"), nome derivado da vogal grega. Assim sendo, nome JESUS era pronunciado como “IESUS” (com o som do nosso "I", da mesma forma como é pronunciado ainda hoje em alemão), da mesma forma que no português arcaico.

Mas com o desenvolvimento e mudanças sofridos nos idiomas ocidentais, como em qualquer outro idioma antigo, o “J” (Iôta) passou a ser pronunciado “Jota” (“J” com o som de "GÊ") em português e francês, “RRota” em espanhol, “Djê” em inglês, etc. O alemão, entre outros, ainda conserva a pronúncia original greco-latina (embora este não seja um idioma latino, mas por usar letras latinas).
Atualmente, na maioria das vezes, nomes próprios não são adaptados a outros idiomas (a não ser que haja dificuldades na pronúncia), a exemplos dos nomes de jogadores de futebol, políticos, artistas, etc., mas convencionou-se que nomes sagrados (e mesmos os não sagrados, mas que fazem parte de um contexto religioso) que foram introduzidos em outras culturas e agora fazem parte da mesma, são adaptados a estas, assim como topônimos (nomes geográficos próprio de uma região, país, cidade, vila, lugar, rio, etc.). Vamos a alguns exemplos:


Exemplo 1 - Nomes transliterados: Jerusalém (heb. יְרוּשָׁלִַם - YeRŪSHĀLAIM), Belém (heb.: בֵּית לָחֶם -BÊTH-LĀHHEM, BÊTH-LEHHEM), Judá (heb.: יְהוּדָה - YEHŪDĀH ), Ezequiel (heb.: יְחֶזְקֵאל - YeHHEZQ’ĒL ),Moisés (heb.: מֹשֶׁה - MŌSHÊ); Nabucodonosor (heb.: נְבֻכַדְנֶאצַּר - NEVUKHADNETZAR ), Maomé (árabe: محمد –MUḤAMMAD ou MOḤAMMED ), etc.;

Exemplo 2 - Alguns dos nomes próprios em hebraicos ou aramaicos que foram traduzidos para o grego pelos escritores do N.T. original:

a) Emanuel (heb. עִמָּנוּ אֵל = ‛IMMĀNŪ ’ĒL) => “que quer dizer: Deus conosco” - Mt. 1:23;
b) Boarneges (aram. בּנַי רגֵשׁי - BeNAY ReGUĒSHY) => “que quer dizer: Filhos do Trovão” - Mc 3:17;
c) Gólgota (aram. גָּלְגָּלְתָּא - GŌLGŌTHA’) => “que quer dizer: Lugar da Caveira” - Mc 15:22;
d) Messias (heb. הַמָּשִׁיחַ = HA-MĀSHĪAHH; aram. משִׁיחָא = MeSHĪHHĀ) => “que quer dizer: Cristo” (Ungido) - Jo 1:41;
e) Cefas (aram. כֵּאפָא = KĒFĀ’) => “que quer dizer: Pedro” (pedra, pedrinha) - Jo. 1:42;
f) Siloé (heb. שִׁלֹּחַ = SHILŌAHH ) => “que quer dizer: Enviado” - Jo. 9:7;
g) Barnabé (aram. בַּר־נַבָּא = BAR-NABĀ’ ) => “que quer dizer: Filho da Exortação” - At. 4:36;
h) Tabita (aram. טָבִיתָא = TĀBHĪTHĀ’, TĀVĪTHĀ ) => “que traduzido quer dizer Dorcas” (gazela) - At 9:36;
i) Abadon (hebraico: אֲבַדּוֹן = ’aBHADŌN, ’aVADŌN ) e Apolion (grego: Ἀπολλύων = APOLLYŌN)= Destruidor - Ap. 9:11, etc..

Exemplo 3 - Nomes atuais de povos ou nações listadas no Antigo Testamento com os seus nomes originalmente em hebraico, mas que tiveram seu nomes alterados pelos gregos (e como aparecem na LXX) e que agora são assim chamados até o dia de hoje:
a) Egito ( מִצְרַיִם = MITZRAYIM ) – a terra de Mizraim (Gn. 10:6, 13) foi chamado pelos gregos de Αἴγυπτος (AIGYPTOS, EGYPTOS ) – Gn 12:10,11,14; Êx. 1:1,5,8,15, etc.;
b) Etiópia ( כּוּשׁ = KŪSH ) – a terra de Cuxe (Gn. 2:13; 10:6) foi chamada de Αἰθιοπία (AITHIOPIA, ETHIÓPIA ) – 2Re 19:9; Est. 1:1; Jó 28:19; Sal. 67:32, etc.)
c) Índia ( מֵהֹדּוּ = MĒHŌDŪ ), em grego: Ἰνδίας (INDIAS ) – Est. 1:1 ; 8:9;
d) Grécia ( יָוָן = IĀVĀN ), a terra de Javã (Gn. 10:2, 4; 1Cr. 1:5, 7, etc. - JÔNIO) foi chamada em grego: Ἑλλάδα (HELLADA ) ou Ἑλλάς (HELLAS ), para o latim: GRÆCIA, GRAECIA – Dan 8:21; 10:20; 11:2; Zac. 9:13;
e) Síria ( אֲרָם = aRĀM ) – a terra de Arã (Gn. 10:22, 23; 22:21; Num 23:7, etc.) foi chamado pelos gregos de Συρίας (SYRIAS ) – Jui. 10:6; 2Sam. 8:6; 15:8; 1Re. 10:29, etc.

Exemplo 4 - Topônimos traduzidos ou adaptados aos diversos idiomas da atualidade:

a) Traduzidos: Estados Unidos da América (do inglês: United States of America). Todos os idiomas da terra traduzem seu nome. Ex.: francês: États-Unis; grego: Ηνωμενες Πολιτειης Αμερικηες (Ê[I]nôménes Politeíê[í]s Amerikê[í]es); hebraico: ארצות הברית של אמריקה (Artzoth Ha-Brith Shel Amerika); etc.
b) traduzido pela metade: Nova York (ing.: New York; esp.: Nueva York),
c) traduzidos e adaptados: Nova Zelândia, Nova Caledônia;
d) adaptado aos vários idiomas:
1. Groenlândia: em gronelandês: Kalaallit Nunaat (= nossa terra); em inglês: Green Land; alemão: Grönland e holandês Grønland (= terra verde, campo verde); em grego: Γροιλανδία [Groilandía]; em hebraico: גרינלנד [Grinland], etc.;
2. Alemanha em alemão: Deutschland; em inglês: Germany; em sueco: Tyskland; em espanhol: Alemania; em esperanto: Germanio, Germanujo; em francês: Allemagne; em holandês: Duitschland [Duitsland]; em italiano: Germânia; em grego: Γερμανία [G'ermanía]; em hebraico moderno: גרמניה [Guermania], etc.;
3. Dinamarca em dinamarquês: Danmark; em alemão: Dänemark; em esperanto: Danio, Danlando, Danujo; em francês: Danemark; em holandês: Denemarken; em inglês: Denmark; em sueco: Danmark); em italiano: Danimarca; em grego: Δανία [Danía]; em hebraico: דנמרק [Danmark], etc.;
4. Suécia em sueco: Sverige; em alemão: Schweden; em esperanto: Svedio, Svedlando, Svedujo; em francês: Suède; em holandês: Zweden; em inglês: Sweden; em italiano: Svezia; em grego: Σουηδία [Souêdía, Suidía]; em hebraico: שבדיה [Svedia], etc., etc. e etc...


Exemplo 5 - Meu nome: LUIS ou LUIZ (do teutônico: LUDWIG [ wig = guerreiro + lud = célebre, famoso) = célebre guerreiro, guerreiro famoso;
01. Variações do Teutônico: CHLODOVECH, CLODOVICUS;
02. Albaniano: LUIGJ, LUDOVIK;
03. Alemão: LUDWIG, ALOYSIUS, ALOIS;
04. Árabe: لويس (LUIS);
05. Aramaico-siríaco: ܠܘܝܣ (LUIS);
06. Basco: ALOXI, KOLDOBIKA, LUKI;
07. Bretão: LOEIZ, LOÏC;
08. Catalão: LLUÍS;
09. Chinês: 路易斯 (LÙYÌSĪ);
10. Coreano: 루이 (LU-I);
11. Croata: ALOJZIJE, ALOJZ, LJUDEVIT, LUDOVIK;
12. Dinamarquês: LUDVIG;
13. Escandinavo: LUDVIG;
14. Eslovaco: ALOJZ, ĽUDOVÍT;
15. Esloveno: ALOJZ, LJUDEVIT;
16. Espanhol: LUIS;
17. Esperanto: LUDOVIKO;
18. Francês: LUDOVIC, LOUIS;
19. Galego: LOIS, LUÍS;
20. Georgiano: ხლოდვიგი (KHLODVIGI);
21. Grego: Λουδοβίκος, Λουίς (LOUDIVIKOS, LOUIS);
22. Havaiano: LUI;
23. Hebraico: לואיס , לואיז (LUIS, LUIZ);
24. Holandês: LODEWIJK, LOUIS, LODE, LOWIE, ALOYSIUS;
25. Húngaro: LAJOS;
26. Indi: लुइज़ (LUIZ);
27. Inglês: LOUIS, LEWES, LEWIS, ALOYSIUS, LUDOVIC;
28. Irlandês: ALAOIS, ALABHAOIS, LUGHAIDH;
29. Islandês: LÚÐVÍK;
30. Italiano: LUDOVICO, LODOVICO, LUIGI;
31. Japonês: ルイス (RUISU);
32. Latim: LUDOVICUS, ALOYSIUS;
33. Letão: LUDVIGS, LUDIS;
34. Lituano: LIUDVIKAS;
35. Norueguês: LUDVIG;
36. Polonês: LUDWIK, ALOJZY;
37. Português: LUÍS, ALOÍSIO, ALUÍSIO, LUDOVICO, LUIZ (forma arcaica);
38. Provenחal: ALOYSIUS, ALOYS;
39. Russo: Людовик (LYUDOVIK);
40. Sיrvio: Луј (LUJ);
41. Sueco: LUDVIK, ALOJZIJ, LUDVIG, LOVE;
42. Tâmil: லுயிஸ் (LUYIZ);
43. Tcheco: LUDVÍK, ALOIS, etc..
Ninguém venha me dizer que o meu nome é falso e que eu deveria ser chamado como no idioma original, ou seja, o teutônico: LUDWIG ou CHLODOVECH!



Estes são somente alguns poucos exemplos de nomes traduzidos e/ou adaptados.

Da mesma forma, o nome do Filho do Eterno foi adaptado aos mais diversos idiomas, pois Ele mesmo havia dito que o Seu Evangelho será pregado em todo o mundo, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mateus 24:14). Também "dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados." (Atos 10:43).

Por causa disso, Seu NOME é conhecido em todas as nações da Terra:

και καλεσεις το ονομα αυτου ΙΗΣΟΥΝ [ ΙΗΣΟΥΣ = Iēsus] - (grego);
e lhe porás o nome de JESUS - (português);
y llamarás su nombre JESÚS - (espanhol);
(Yēshūa’) וְקָרָאתָ אֶת־שְׁמוֹ יֵשׁוּעַ <- (hebraico);
(Yishô’) [ ܘܬ݂ܸܩܪܹܐ ܫܡܹܗ ܝܼܫܘܿܥ [ ותֵקרֵא שׁמֵה יִשׁוֹע <- (aramaico-siríaco oriental);
(Yēshū’) [ ܘܬ݂ܶܩܪܶܐ ܫܡܶܗ ܝܶܫܽܘܥ [ ותֵקרֵא שׁמֵה יֵשׁוּע<- (aramaico-siríaco ocidental);
and thou shalt call his name JESUS - (inglês);
ti do t’i vësh emrin JEZUS - (albanês);
oyo okobenga nkombo na ye YESU - (bengalês);
ug siya imong paganganlan si JESUS - (cebuano-[Filipinas]);
ºi-i vei pune numele ISUS - (cornilescu romaniano);
Wa rele l’ JEZI - (creole-Haiti);
og du skal kalde hans Navn JESUS - (dinamarquês);
Ja hän antoi hänelle nimen JEESUS. - (finlandês);
e tu gli porrai nome GESÙ - (italiano);
et tu lui donneras le nom de JÉSUS - (francês);
ja sinun on annettava hänelle nimi JEESUS - (finlandês);
rembohérata pe mitã JESÚS - (guarani);
og hann skaltu láta heita JESÚ - (islandês);
és nevezed annak nevét JÉZUSnak - (húngaro);
Ut JESÚS tâq'ue chok' xc'aba' xban - (ketchi);
diens naam zult gij JEZUS noemen - (holandês);
des Namen sollst du JESUS heißen - (alemão);
og du skal kalle ham JESUS - (norueguês);
i nadasz um imię JEZUS - (polonês)
и наречешъ Ему имя: Иисус [ Iisus ] - (russo)
na fade mo di iri ti Lo JÉSUS - (sango);
et vocabis nomen eius Iesum - (latim)
tura nuna naari JESUS anaikiattame - (shuar-Equador);
en gij zult Zijn naam heten JEZUS;
nawe utampa jina YESU - (swahili);
och honom skall du giva namnet JESUS - (sueco);
Adýný ÝSA koyacaksýn - (turco);
ngöôi khaù ñaët teân laø JEÂSUS - (vietnamita);
Etc., etc., etc....

E assim, cai por terra essa estória de que nomes próprios não são traduzidos ou adaptados para outros idiomas, como ensinam erradamente diversas seitas.

É verdade que o nome hebraico do Filho de Deus é ישוע (Yeshua = salvação), e também é a forma masculina do substantivo ישועה (Yeshuah = salvação), e ambos derivam da raiz verbal ישע (yasha = salvar, libertar, resgatar). Mas o uso cotidiano desta pronúncia em hebraico é principalmente para os falantes de língua hebraica na atualidade e para os judeus messiânicos que estão familiarizados com a língua e os ritos judaicos. Nos dias terrenos de Jesus não se falava o hebraico como idioma corrente, mas os judeus falavam o aramaico depois do cativeiro babilônico. Eles herdaram do seu local de cativeiro, a língua e a escrita assíria (o alfabeto que hoje chamamos de hebraico, na verdade é ashurit, ou seja, assírio).



Mesmo antes do cativeiro babilônico o aramaico passou a ser a língua internacional dos povos do oriente médio (Isaías 36:11) e algumas passagens (e até capítulos inteiros) do Antigo Testamento foram escritas nessa língua: Esdras 4:8 a 6:18; 7:12-26; Daniel 2:4 a 7:28. Durante o cativeiro, os judeus aprenderam a falar o aramaico e a maior parte dos que retornaram a Jerusalém, após o cativeiro, não mais falavam o hebraico, mas o aramaico, ao ponto de Esdras ter que interpretar as Escrituras para que o povo pudesse entender (Neemias 8:1-8).
No tempo do Novo Testamento, como os judeus falavam o aramaico, as primeiras escritas do Talmude (livro das discussões rabínicas sobre a lei, ética, história judaica, etc.) foram redigidas em aramaico e são atribuídas ao Rabi Akiva (50-130 d.C.), embora muitos judeus letrados fossem também conhecedores do idioma grego.(*3)
Embora o Novo Testamento tenha sido escrito originalmente no idioma grego koinê (comum, popular, vulvar), pouco tempo depois começou a ser traduzido para outros idiomas, inicialmente para o latim e o aramaico siríaco.

A tradução siríaca do Novo Testamento mais conhecida é a Peshitta ou Peshitto, e esta conserva duas pronúncias para o nome do Filho de Deus em aramaico:

1- oriental: ܝܼܫܘܿܥ (Yishō‘);
2- ocidental: ܝܶܫܽܘܥ (Yēshū‘).

Assim sendo, havia pelo menos três pronúncias para o nome do Messias, sendo uma para o hebraico e duas para o aramaico (ou “siríaco”, pois a terra de Arã foi rebatizada por Alexandre Magno com o nome de “Síria”):


1- Hebraico do templo: ישוע (Yēshūa‘) e possivelmente também no Aramaico Galileu;
2- Aramaico ou Siríaco Oriental: ܝܫܘܥ (Yishō‘);
3- Aramaico ou Siríaco Ocidental: ܝܫܘܥ (Yēshū‘).

Se for para restaurar o Nome do Messias na sua forma original, Ele, no seu tempo, não era chamado por seu nome na pronúncia hebraica, mas aramaica. Logo, não tem sentido essa teoria de que é necessária a restauração do Nome na sua forma original hebraica.


2º. A teoria dos “testemunhas de de Ierrochua” (que derivou: Yehoshua, Yahushua, Yaohushua, etc.) e de outras seitas, de que o Nome JESUS é de origem pagã também é descabida, como já demonstramos acima. Nem essa estória de que o nome JESUS significa “deus cavalo”, pois é uma invenção dos opositores do cristianismo logo nos primeiros séculos da era cristã e agora repetida pelos falsos mestres da atualidade. Não se pode pegar uma palavra de um idioma e recortá-la em sílabas e tentar dar significados em outro idioma, como fazem os opositores. É estupidez. Ex.: O nome de um peixe amazônico TUCUNARÉ é de origem indígena. Agora, separar em sílabas este nome e dar o significado de cada sílaba em português: TU (pronome pessoal, 2ª pes. do sing) CU (ânus) NA (em+a) RÉ (retaguarda). e dizer que é esse o significado da palavra, é um descabimento total. Nada a haver.

Mas é justamente o que fazem essas seitas heréticas com seus falsos mestres: separam as sílabas do nome transliterado para o grego e tentam dar o significado em hebraico ou em latim.

Como já foi dito anteriormente, afirmar que o nome Jesus é de origem pagã e significa "deus-cavalo" e separar as silabas da pronúncia grega ou latina e dizer que Ye significa “deus, em hebraico e SUS significa “cavalo” [pois SUS em hebraico realmente significa “cavalo”) é uma insensatez descabida, sem nenhuma base filológica ou linguística. Primeiro, a sílaba “Ye” (que forma a pronúncia “Yê” no Nome) nunca teve ou tem o significado de “deus” nem no hebraico ou mesmo em aramaico, pois embora seja a primeira do sagrado (as 4 letras que compões o Nome divino), é também a de centenas de outras palavras hebraicas que não tem nada a haver com o antigo Nome divino. “SUS”, embora tenha o som da palavra “cavalo” em hebraico, não terá esse significado se for a sílaba de outra palavra. Exemplo: MARCOS - a primeira sílaba soa da mesma forma que “mar” (oceano), mas na palavra MARCOS jamais tem esse significado, assim como tantas outras. Assim como a pronúncia greco-latina do nome MOISÉS que soa: MOI (do verbo "moer") e ZÉS (plural de "Zé") = "moedor de Zés"! (??) Essa é a "lógica" dos hereges!

Também outras seitas do "Movimento do Nome Sagrado" tentam dar ao Nome JESUS o significado de “deus-porco”, fazendo o mesmo malabarismo silábico com uma diferença: ye= deus + sus= porco, ensinando erradamente que a palavra SUS é grega e significa “porco”, enquanto outros ensinam que é a palavra latina para “porco”. Vale ressaltar que a palavra grega para “porco” é: χοιρος (Khoiros) e em latim: porcus, suínus. Essa é mais uma mentira diabólica destes filhos das trevas. A palavras “SUS” em latim significa: “debaixo para cima”(*4) , e também temos a mesma em português como um tipo de interjeição: “expressão para infundir ânimo: eia, coragem, ora sus”.(*5)

Além do mais, uma dessas seitas adeptas do nome "Yaohushua" ainda ensina um tal de "hebraico arcaico", que eu chamo de "ebrioaico" (que alguns amigos internautas chamam de "zebraico"), e inventam uma pronúncia diferente e corrompida. Além disso, procuram colocar uma forma corrompida do Tetragrama em nomes próprios mesmo onde nem o original sugere, como por exemplo, os nomes: Israel que vertem para "Yashorul", Judá para "Yaohuda", judeu para "yaohudim", etc. Até um grupo de adventistas caiu nesta outra cilada e fatiam o nome ISRAEL (IS-RA-EL) e dão esse significado: IS (a mulher, rainha dos céus - ISIS era o tipo original da deusa CERES) + RÁ (o Egípcio) e EL (o Pai de Baal). Ainda sobre o nome ישראל (Israel), mentem dizendo: “Encontramos no hebraico moderno grafado como (Yeshorul em alguns escritos Yeshorum), formas erradas, porém mais próximo do original e verdadeiro YASHORUL.” Confira: http://adventista.forumbrasil.net/t1089-israel-e-um-nome-profano. Possivelmente seja destes que este site adventista faça referência: http://mensagemfinal0.tripod.com/ONomedeJesus.htm.

Hebraico moderno que nada! Só se for no "ebrioáico" moderno ou zebraico "morderno"!

Além do mais, o nome do Messias NUNCA é referido como tendo o mesmo nome de Josué na sua forma mais longa, ou seja, YEHOSHUA, mas sempre: YESHUA (ישוע = YOD, SHIN, VAV, AYN) em hebraico que tem a mesma correspondência no aramaico-siríaco: ܝܫܘܥ (YUD, SHIN, UAU, AYN), conforme se encontra na Peshitta, como visto anteriormente.
Tanto na escrita hebraica, quanto na aramaica, assim como no árabe primitivo, há somente 4 (quatro) consoantes para o nome do Salvador, embora o Nome varie de um idioma para outro.



Estas seitas ensinam que restauraram o nome original do Eterno de acordo com os manuscritos arcaicos, mas nunca apresentaram esses "manuscritos" para que haja uma avaliação dos eruditos. Cada variante da seita diz que "restaurou" o Nome, e cada uma apresenta sua conclusão: YAHU e YAOHU, e também dizem ter restaurado o verdadeiro nome do Messias, mas cada uma apresenta uma conclusão diferente: Ierrochua, Yehoshua, Yahushua, Yahoshua e Yaohushua. Esta última ensina erradamente que a vogal qametz sob a consoante YOD do Nome tem o duplo som de AO, ficando a leitura: יָ ( YAO ). Na realidade, o qametz pode ter dois sons vocálicos distintos, mas não ao mesmo tempo. Quando é qametz gadol (longo), tem o som de "A", mas quando é qametz qaton(curto), tem o som de "O". Isso qualquer estudante primário de hebraico aprende. Como saber a diferença entre um e outro numa palavra hebraica? Somente conhecendo a etimologia da palavra é que podemos saber qual dos dois sons representa, pois é a mesma forma para ambos os sons.

Na expressão mundialmente conhecida הַֽלְלוּ־יָֽהּ (halelu-Yah, aleluia = Louvai a Jah), o qametz da sílaba final tem o som de A, e a expressão NUNCA é falada HALELUYAO, mas: ALELUYA, ALELUIA. A silaba inicial do Tetragrama é pronunciada com o som: YA. Logo, cai na lama a tese dos Testemunhas de Yaohushua, sobre oqametz ter o duplo som vocálico "AO" ao mesmo tempo.

Em seu site oficial (http://www.yaohushua.org/), a seita Yaohushua postou vídeos em vários idiomas sobre o pseudo-nome do Messias, mas não conseguiu reproduzir o nome "Yaohushua" em grego por causa da impossibilidade da transliteração exata de algumas letras do hebraico para o grego, como reportamos anteriormente, e ficou assim:


Ελληνική Έκδοση
ΙΑΟ-ἝΥΣἝ-ΥΑ - Η αληθινή Μεσσίας

Tradução:
Versão Grega
ΙΑΟ-HÉUS-HÉ-UΑ - O Verdadeiro Messias


Uma "papagaiada"!
Logo, vemos a impossibilidade de que o nome hebraico do Messias ter sido transliterado para o grego com o mesmo som e pronúncia, ou seja, YE-SHU-A, pelo fato de inexistir a sonoridade do SH (ou o nosso CH) no idioma helênico.

Mais nomes em ebrioáico tirados do blog http://soaverdadetelibertara.blogspot.com.br/p/nomes-hebreus.html:

KOZOQIUL (Ezequiel) KOZOQI + UL O Supremo é minha fortaleza.
ULIYAOHUH (ELIAS) UL + YAOHUH YAOHUH é Supremo
YARMIYAOHUH (JEREMIAS) YARMI + YAOHUH YAOHUH é Alto
YAUSOSA (JOSIAS) YAU + OSA YAOHUH Cura
NAORREMYAOHU (NEEMIAS) NAORREM + YAOHUH YAOHUH Conforta
YEHEZEQYAOHUH (EZEQUIAS) YEHEZEQ + YAOHUH YAOHUH Minha Fortaleza
YAOSHUAYAOHU (ISAIAS) YAOSHUA + YAOHUH Salvação de YAOHUH
RANAMYAOHU (HANANIAS) RANAM + YAOHUH YAOHUH é Gracioso
AWODYAOHUH (OBADIAS) AWOD + YAOHUH Servo de YAOHUH
ZOCHARYAOHU (ZACARIAS) ZOCHAR + YAOHUH Lembrado de YAOHUH

No site http://www.cyocaminho.com.br/NomeEterno.html, de uma tal “Congregação Yaoshorul’ita o Caminho” há uma forma corrompida e inusitada do Shemá:

SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH ECHAD! -DEUT 6:4
Escuta Yaoshorúl! Yaohushua é o nosso Criador, o Eterno é um Só!

Essa é inédita: colocaram uma das formas corrompidas do nome de Josué (que eles atribuem ao Filho de Deus): “Yaohushua é nosso criador”, no lugar do primeiro Tetragrama do Shemá! Note que na transliteração usaram “Ysrael” (embora digam que EL é uma divindade pagã), mas na tradução: “Yaoshorúl”.

Outras perolas (sem acento agudo mesmo) na parte 10. Nomes e títulos onde os impostores entraram”, onde vamos destacar somente as principais aberrações, mas de forma resumida:
a. MESSIAS – ...é a tradução literal do hebraico “baal” (arre!)
d. YEHOVAH ou JEOVÁ - O real significado dessa palavra, em hebraico, é "destruição..." (Ops!)
e. YAHWEH - ... Aqui nota-se a presença tanto do ídolo "shemiramis" como uma invocação ao ídolo "YAH"... (ui, essa doeu!)
g. GOD - ... A palavra GOD, em inglês, nada mais é do que a presença do impostor, o ídolo "caveira". Sua origem é de GOT, do nome relatado nas escrituras como "Gólgota..." (mama mia!).

Quanta imaginação diabólica dessas seitas! Parece até piada!
Só um paranoico (e tem de sobra por aí) como eles para lhes dar crédito.

Penso eu que o sujeito que inventou essas aberrações é um tremendo satanista, pois seu objetivo é blasfemar e blasfemar, e os incautos, que vão sendo "agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro", (Ef. 4:14) os seguem sem nem ter consciência dessas loucuras por estarem cegos por Satanás.
A respeito de hipócritas como estes é que está profetizado em Isaías:

“O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu” (Isaías 29:13 ARA). Conf.: Mat. 15:7-9.

Veja este breve quadro comparativo entre o hebraico bíblico e ebrioáico (zebraico) dos yaohushuanos:




O verdadeiro hebraico arcaico encontra-se nas Escrituras Sagradas em hebraico, e está à nossa disposição. Assim como acontece em todos os idiomas, o hebraico também sofreu modificações em suas palavras, tanto na sua ortografia, quanto na construção das palavras. No Antigo Testamento Hebraico temos o hebraico arcaico com a Torá até o período dos reis. Na época da monarquia temos o hebraico clássico ou pré-exílico. Após o exílio babilônico temos o hebraico chamado pós-exílico ou tardio. Aprenda o hebraico bíblico e você saberá sobre essas coisas.



Mas, com respeito ao tipo de letra hebraica, houve uma mudança radical após o cativeiro babilônico. A grande maioria dos livros do Tanakh (Torá, Neviim uKetubhim = Lei, Escritos e Profetas) foi escrita em letras hebraicas arcaicas ou paleo-hebraicas, as mesmas letras das duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos escritos por Deus. Mas, após o cativeiro babilônico, esse tipo de letra caiu em desuso, e o povo judeu não mais falava o hebraico como língua corrente, mas o aramaico, assim como não mais entendiam a escrita paleo-hebraica, mas somente os mais letrados entre o povo juntamente com os sacerdotes e escribas. Por causa disso, os escribas judeus transliteraram todo o Tanahk (Antigo Testamento), letra por letra, para os tipos da letra ashurit (assíria), também chamada "aramaico babilônico", usada pelos falantes de língua aramaica (pois o aramaico era o idioma internacional da época), sem mudar palavras ou os sons das mesmas, pois ambas tinha a mesma quantidade e correspondência de letras e nomes similares. Assim sendo, todos os escritores pós-exílicos, principalmente Esdras, Neemias e os profetas posteriores, passaram a escrever o hebraico com essas novas letras assírias, que os judeus passaram a chamar de "hebraico", e é assim conhecido até o dia de hoje.

Um fato interessante: os escribas judeus, ao recopiarem o A.T., transliteraram todas as suas letras que estavam originalmente em paleo-hebraico para as letras ashurit, com exceção do Nome Divino, o Sagrado Tetragrama, que o deixaram na escrita original paleo-hebraica, como é hoje chamada. Confira na figura a baixo.



Até mesmo a Septuaginta (tradução do hebraico para o grego Koinê) conservou somente o Tetragrama na sua escrita original, ou seja, em paleo-hebraico, conforme podemos ver na foto abaixo que contém dois fragmentos da mesma:



Dois manuscritos fragmentários da Septuaginta que contêm o Tetragrama: 1º. Nahal Hever Minor Prophets datado como sendo do período entre 50 a.C. e 50 d.C.; 2º. Este segundo Manuscrito refere-se a Jó capitulo 42 e foi datado com sendo do primeiro século Antes de Cristo.

E assim, podemos ver que, mesmo com a transição da escrita paleo-hebraica para a nova escrita "hebraica" (ashurit), a leitura em hebraico do Antigo Testamento era a mesma em ambas.

E essa leitura e pronúncia do hebraico pós-exílio foi preservada pelos escribas judeus da época medieval conhecidos como Massoretas (hebraico: בעלי המסורה [baalê ha-massorá] = senhores da massorah [tradição]), copistas que substituíram os escribas (ha-soferim) entre 500 e 1000 d.C., fazendo um trabalho excepcional de preservação da pronúncia das palavras hebraicas das Escrituras Sagradas, ao inventarem um sistema de vocalização para o seu texto consonantal. O sistema vocálico mais conhecido é o que é usado nas atuais bíblias hebraicas, ou seja o sistema Tiberiense (c. séc. VIII-X d.C.). Estes sábios temiam que a verdadeira pronúncia da língua hebraica fosse perdida, pois a maioria dos judeus não falava mais o idioma de seus antepassados e somente ouviam o som do idioma hebraico quando as Escrituras Sagradas eram lidas (principalmente nas sinagogas). Assim como acontece hoje em Israel, nos tempos bíblicos não havia problema na leitura e pronúncia das palavras hebraicas, pois embora o texto original seja consonantal, o som das vogais eram supridos mentalmente, conforme algumas regras e disposição das consoantes. Hoje podemos entender um pouco como isso acontecia quando são usadas algumas palavras abreviadas em uma leitura, como por exemplo: Ltda. (no inglês somente com consoantes: Ltd.), Btl, etc., e nossa mente supre a falta das letras e vogais que faltam e dizemos: limitada, batalhão, et cetera.
Ainda hoje, quem fala e lê o hebraico fluentemente não precisa das vogais massoréticas para fazer uma leitura correta de um texto, salvo algumas palavras arcaicas, por terem caído em desuso, mas mesmo assim pode-se ter uma ideia da sua pronúncia.
É certo que ainda hoje há diferença no sotaque entre os falantes de língua hebraica, principalmente entre os de origem oriental e o ocidental, mas essa diferença é mínima, como acontece com qualquer idioma onde há variação de sotaque, dependendo da região onde é falado. Já ouvi dizer que a pronúncia hebraica mais aproximada da antiga é a dos judeus iemenitas por pertencerem a uma das comunidades judaicas mais antigas.
Concluindo, não existe essa história de pronúncia segundo o hebraico arcaico diferente da pronúncia que conhecemos hoje, como ensinam e enganam as falsas "testemunhas de Ierroshua" e seus derivados, pois o que temos preservado sobre pronúncia é a mais aproximada da arcaica. Além do mais, não dá para saber qual era o sotaque original dos falantes do hebraico do tempo de Moisés, do tempo dos reis, profetas, etc., pois não há nenhum registro gravado com o som das palavras, letras e sons vocálicos. O simples fato de se ter hoje falantes da língua hebraica em si já é um verdadeiro milagre de Deus, pois o povo de Israel foi várias vezes extinto como nação, esqueceu o idioma de seus antepassados ao assimilar o idioma dos povos para onde foi exilado, e hoje fala o hebraico fluentemente.

Não é de se estranhar que essas aberrações em torno do Senhor Jesus e de seu Nome aconteçam, pois foi profetizado por Simeão, "homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel" (Lucas 2:25), e que, pelo Espírito Santo, ao ver Jesus ainda bebê, disse: "Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações." (versos 34 e 35 - destaque acrescentado).
E é exatamente isso que tem acontecido nestes últimos dias onde temos visto as contradições em torno da pessoa do Senhor Jesus, com relação à sua humanidade e divindade, e em torno da origem e pronúncia do seu santo Nome, onde vemos a manifestação da sujeira de vários corações sendo exposta sob a forma falada e escrita, onde blasfemam incessantemente o seu Nome, conforme mostrado neste breve estudo.
Mas, a despeito de todo isso, o nome do Senhor JESUS tem sido anunciado por toda a Terra, pois "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Filipenses 2:9-11) Amén e amem.


(*1) Anteriormente o nome hebraico de Josué era הושע (HOSHEA = Salvo), aportuguesado com “Oséias”, mas Moisés mudou-lhe o nome acrescentando somente a letra י (Yod) no início, mudando totalmente o seu significado e pronúncia (mas com a mesma raiz verbal): יהושע (YEHOSHUA = Yáh é salvação). Ver Num. 13:16.

(*2) Louis Kukenheim: Contributions à l'histoire de la grammaire italienne: espagnole et française, pg. 35.

(*3) Muitos judeus letrados falavam o grego por seu o idioma internacional imposto após a dominação de Alexandre Magno, poucos séculos antes, e que continuou a ser o idioma oficial, junto com o latim, por todo o Império Romano. Assim sendo, os judeus fora da Palestina, geralmente liam as Escrituras do A. T. em grego (a Septuaginta).

(*4) Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa, versão 2.0a - Abril 2007, verbete sus, nota sobre "origem da palavra".

(*5) idem, verbete sus, datação da palavra: c1537-1583, cf. Fernão Mendes Pinto, Peregrinação.
Alguns websites dos muitos que foram utilizados como fonte de pesquisa: mais detalhes e informações:

http://www.yahuwshua.org/iajuwshua/nombre.htm
http://www.yahwehism.com/html/sacred-name.html
http://www.sacrednamemovement.com/
http://www.hebrew4christians.com/Names_of_G-d/YHVH/yhvh.html
http://www.eliyah.com/yahweh.html
www.adventistas.com/maio2002/jesus_yeshua.doc
http://www.2besaved.com/SacredName.pdf
http://www.letusreason.org/sacna%202.htm
http://www.ancient-hebrew.org/28_chart.html

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