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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Por que não o chamamos de Chaim Colombo?!

Por que não o chamamos de Chaim Colombo?!

Em outubro, dezenas de milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Manhattan, como fazem todos os anos, para celebrar o legado de Cristóvão Colombo, descobridor do Novo Mundo. Com pompa e cerimônia, manifestantes lotaram a Quinta Avenida, enchendo-na com uma série de fantasias, carros alegóricos coloridos e música animada, como parte do desfile do Dia de Colombo, realizado em Nova Iorque desde 1929.
Políticos locais e dignitários participaram, bem como pessoas de toda a área metropolitana, no que se tornou uma saudação popular ao patrimônio do país ítalo-americana.

Agora, no entanto, novas evidências convincentes sugerem que eles comemoraram a coisa errada por todo o tempo. Colombo, ao que parece, não era nem italiano nem espanhol e nem Português. Era – acredite ou não – um judeu.
Esta é, pelo menos, a conclusão a que chegou Estelle Irizarry, professora da Georgetown University em Washington, que estudou a gramática linguagem e sintaxe de Colombo em mais de 100 cartas restauradas, diários e documentos que escrevia.
Inconsistências na sua ortografia juntamente com numerosos erros gramaticais levaram Irizarry a crer que nem catalão e nem espanhol eram a língua nativa do grande navegador que veio de Aragão, no nordeste da Espanha.
Mas ela também encontrou no seu estilo e pontuação algo que correspondia com a do ladino, dialeto judeu-espanhol falado por judeus da Espanha. E, junto com outros aspectos de seus escritos, levou-a a concluir que Colombo era um judeu ou um converso (um judeu convertido ao cristianismo) que tentou esconder sua identidade.
Se Irizarry estiver certa, então talvez seja mais correto se referir ao homem apelidado de Almirante do Mar Oceano como Chaim, em vez de Cristóvão Colombo.
Antes de rir disso como apenas mais um exemplo de suposições banais, é interessante notar que o mistério por trás das origens de Colombo têm sido objeto de debate por muito tempo, e os historiadores continuam a discordar sobre os fatos mais básicos de sua vida.
O próprio Colombo era vago ao se tratar sobre sua herança, dizendo aos que perguntavam: “Vine de nada” – “. Eu vim do nada”. Como resultado, pesquisadores sugeriram diversas teses com as de que era filho de um genovês tecelão, filho ilegítimo de um duque Português ou mesmo um membro de uma família nobre grega.
Mas um grande número de estudiosos espanhóis, como Jose Erugo, C. Garcia de la Riega, Otero Sanchez e Nicholas Dias Perez, todos postularam que Colombo era um marrano, o termo depreciativo para os judeus convertidos à força ao catolicismo.
Os defensores desta teoria adicional incluindo o falecido caçador de nazistas Simon Weisenthal, cujo o livro de 1973 ”Sails of Hope” (‘Velas da Esperança , em português) argumentam que a viagem de Colombo de 1492 foi motivada por um desejo de encontrar uma nova pátria para os judeus na luz da sua expulsão da Espanha.
Diga o que quiser, mas as evidências são intrigantes. Columbo adotou o sobrenome espanhol Colon, que era comum entre os judeus na época. Após a sua morte, ele deixou parte de seu legado para um judeu convertido em Lisboa, e seu filho Fernando afirmou em uma biografia de seu pai que os seus antepassados “eram do sangue real de Jerusalém.”
A partida de Colombo em sua viagem à América coincidiu com o ultimato dado aos judeus da Espanha para deixar o reino para sempre, e os judeus e conversos apareciam entre os seus apoiadores financeiros, bem como de sua tripulação. Como o historiador Cecil Roth, notou em seu livro ‘The Jewish Contribution to Civilization’ (‘A Contribuição Judaica para a Civilização’, em português) é incontestável que o grande explorador tinha uma relação com a sociedade judaica e que os judeus eram intimamente associados com a sua investida desde o início.
Estes incluíram Luis de Santangel, descendente de judeus convertidos que forneceu a maior parte dos fundos para fazer a viagem, assim como Don Isaac Abravanel, o rabino famoso e financiador real.
Curiosamente, Roth observa ainda que quando Colombo chegou à América, “a terra foi avistada pela primeira vez pelo marinheiro marrano Rodrigo de Triana, e Luis de Torres, o intérprete, que tinha sido batizado apenas alguns dias antes da expedição, foi o primeiro europeu a pisar no Novo Mundo.”
Agora, você pode estar se perguntando: será que isso faz alguma diferença? Sera que alguém realmente se importa se Colombo era judeu em segredo? Acho que a resposta é um sim definitivo. Isso é mais do que apenas uma questão de curiosidade histórica. É um ponto de orgulho, e mais um exemplo convincente de como os judeus têm ajudado ao longo da história em fazer do mundo um lugar melhor.
Apesar de Colombo nunca ter descoberto a passagem para a Ásia que estava procurando, descobriu um mundo novo e expandiu as fronteiras do pensamento da humanidade, além de sua compreensão sobre o mundo. E a colonização que veio na sua esteira, finalmente abriu o caminho para o nascimento da América, com tudo de bom que tem acarretado.
Naturalmente, nós podemos nunca saber ao certo se Colombo era, de fato, um judeu. Mas certamente há fragmentos de evidência o suficiente para sustentar tal teoria, e para justificar a afirmação de que ele era de fato um dos “nossos”.
Então, ao invés de deixá-lo para os espanhóis, italianos e outros, reivindicar esta celebridade histórica, eu acho que é hora de Israel e os judeus do mundo fazê-lo também. Homenagens e exposições em museus devem ser organizadas e deve ser feito um esforço para destacar a origem judaica de Colombo.
Para um momento em que o anti-semitismo na América está em ascensão, e Washington está pressionando Israel a fazer concessões perigosas, seria bom lembrá-los da dívida que têm com aqueles que querem difamar.

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